quarta-feira, 25 de junho de 2014

Quais cuidados tenho que ter com meu pedal?


Nesta matéria iremos conversar um pouco sobre os cuidados que toda pessoa tem que ter com seus pedais.

Pois bem, primeiramente temos que ter em mente o pressuposto que o pedal é um equipamento eletrônico, assim como um celular, um tablet, uma televisão, e tal. Logo, como todo equipamento eletrônico, um pedal carece de cuidados para que tenha longevidade.

A seguir então vamos falar sobre os principais cuidados a se ter com os pedais.

1 – Cuidado com a umidade


Os componentes eletromecânicos (potenciômetros, chaves, footswitchs e Jacks) são componentes cuja vida útil é longa, porém, carecem de certos cuidados.
Um dos maiores inimigos dos componentes eletromecânicos é a umidade, pois ela “entra” no componente e gera os defeitos mais variados, como por exemplo:
- Chiado ao rodar o potenciômetro (parece raspar);
- Chiado ao acionar/desligar o pedal (parece raspar);
- Perda do contato interno das peças, parecendo que há mal contato;
- entre outros.

Para evitar isso, você deve manter seu pedalboard em local seco, e sempre que possível não fechado (principalmente em dias quentes) para que o case não soe, e acabe levando umidade ao pedal.

Existem casos de pessoas que tocaram debaixo de garoa, ou muito próximo a orla marítima, aonde o pedal “levou uma surra de água”, e, algum tempo depois tais componentes apresentaram problemas.

1.1 – Cuidado com o calor dentro do pedal board


Conforme já relatado, manter o pedalboard fechado, no porta malas de um carro, num dia de verão de 40 °C, faz com que a temperatura dentro dele seja muito superior a isso, fazendo assim com que haja suor, devido a umidade relativa do ar.

Essa umidade é altamente prejudicial aos componentes eletromecânicos, e, deve ser evitada.

2 – “Manutenções” preventivas

Recomenda-se verificar “o aperto” dos componentes fixados através de porcas (Footswitchs, chaves alavancas, Jacks laterais), pois devido a força empregada sobre eles, pode, com o tempo (leia-se: bastante tempo) haver uma “folga”.

Como exemplo podemos citar um veículo automotor, que, mesmo novo, a cada X quilômetros necessita de uma revisão, aonde o mecânico chega se está tudo certinho, e dentre outras coisas, da “aquela reapertada” em algumas porcas (exemplo).

Podem-se passar 10 ou 20 anos e o pedal estar com aperto de todas as porcas com muita pressão, mas podem haver casos, que devido “as pancadas da vida” com menos de 10 anos se perceba uma folguinha em alguma porca.

3 – Poeira

O terceiro e ultimo cuidado que você deve ter é com a famosa poeira, muito inimiga principalmente dos mesários de som.

A poeira, assim como a umidade "impregna" nos componentes eletromecânicos, fazendo com que eles passem a apresentar certos tipos de "chiado". Exemplo de chiado, que muitos de nós já foram vitimas é o chiado do potenciômetro de algum equipamento...desagradável, correto?

Como evitar isso? R: mantenha seu setup sempre em local com temperatura agradável, e, se for abrir o setup e deixar descansando, ponha um pano sobre eles, para evitar que ELA (a poeira) venha querer se instaurar.

Por fim,
Todo cuidado é necessário e bem vindo para manter os equipamentos em ordem, e, com longevidade.

Abraço, até a próxima
Equipe JL Pedais


terça-feira, 29 de abril de 2014

Dois pedais iguais, com todos knobs em 12 horas - som diferente - qual explicação?

Olá amigos,

Viemos hoje falar de um assunto que tem confundido muito a guitarristas e baixistas, que é quando se quer comparar dois pedais exatamente iguais, com todos os Knobs em 12 horas, mas, o som apresenta pequena diferença entre eles.

Como sempre, primeiro vamos aos conceitos:

KNOBS
São peças de plástico ou metal que tem por objetivo facilitar a regulagem do potenciômetro, e, deixar a estética do pedal mais bonita.

POTENCIOMETRO
Componente eletrônico responsável pela regulagem do efeito (leia-se: volume, tone, drive, etc).
Esse componente é fixado (estanhado / soldado) na placa de circuito impresso e na sua cabeça é colocado o Knob.

Com esses dois conceitos vamos partir para as três explicações à esse fenômeno:


Explicação # 1 - Potenciômetros com valores diferentes

Todos os componentes eletrônicos tem um valor, assim como existem garrafas de água de 500ml, 1l, 10l...
Os potenciômetros, assim como todos os componentes eletrônicos, têm cada um um valor.
O que se tem que lembrar é que nenhum componente eletrônico tem valor exatamente igual ao de outro.
Ao desenhar o circuito eletrônico o engenheiro fará os cálculos de que potenciômetro usar considerando uma folga (tolerância), prevendo essas diferenças de valores entre os componentes.

Exemplo:

Um engenheiro faz um circuito cujo potenciômetro de volume terá que ter o valor de 100, porém, o potenciômetro usado no pedal 1 veio com valor de 97 de fabrica e o do pedal 2 veio com valor de 108.

Ao posicionar a chave em 12 horas (50% do curso do potenciômetro), o pedal 1 estará oferecendo valor de 48,5 (97 x 50%) e no pedal 2 o valor será de 54 (108 x 50%).

Nesse caso, pode-se ver que mesmo o potenciômetro estando em 50% o valor que o componente oferece para o circuito é diferente, logo, essa diferença é refletida no som.


Explicação # 2 - Fixação do Knob

Esse caso depende muito da mão de quem está montando o pedal.

Vamos supor que tenhamos os mesmos dois pedais, mas por uma obra divina, os dois potenciômetros de volume ofereçam o mesmo valor para o circuito (100 pra exemplificar).

Logo, 50% de 100 é igual a 50, logo se os dois potenciômetros estiverem em 12 horas o som deve ser exatamente o mesmo.

...Mas, os potenciômetros dependem muito "da mão" do montador a fim de que todos eles fiquem na mesma direção, ou seja, se a posição zero (toda para esquerda) do potenciômetro do pedal 1 for fixada (parafuso) em 7 horas e do pedal 2 for fixada em 8 horas, haverá diferença no som se os dois pedais forem comparados com os knobs em 12 horas.


Explicação # 3 - Componentes eletrônicos (não potenciômetros) com valores diferentes
O mesmo conceito que se aplica a diferença de valores de potenciômetros se aplica também aos demais componentes do circuito (resistores, capacitores, transistores, diodos, CI´s, etc).

Conforme já mencionamos, o engenheiro elétrico prevê o limite máximo admissível para que o circuito funcione perfeitamente, com pouquíssima alteração no desempenho.


EM RESUMO

- Nenhum pedal analógico é igual ao outro, em especial pelas diferenças de valores dos componentes eletrônicos;
- Você pode ter um pedal exatamente igual de outra pessoa, porém, o som pode ser pouco diferente;

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Handmade, Hand Wired ou Hand Built


Olá amigos,

Neste artigo abordaremos estes conceitos que confundem algumas pessoas, principalmente relacionado ao mundo dos pedais analógicos.

Vamos aos conceitos:


HANDMADE


Na tradução literal significa feito a mão.
Um pedal handmade é aquele que é produzido totalmente por mão humana, exemplos:

a) A latinha metalica foi cortada, dobrada, furada e pintada por mãos humanas;
b) A placa de circuito impresso foi confeccionada sem a utilização de industrias especializadas;
c) A colocação dos componentes não é feita por máquina e sim por uma pessoa;

Em resumo, é um pedal artesanal, que tem seus méritos, mas, não é perfeito pois é totalmente feito por mãos humanas, e, nenhum pedal será igual a outro.


HAND WIRED e HAND BUILT

Na tradução literal de HAND WIRED significa soldado (estanhado) a mão.
Na tradução literal de HAND BUILT significa montagem a mão.

Antes de continuar, vamos definir que o conceito que melhor se aplica a construção de pedais feitas por mão humana é HAND BUILT, pois é o conceito mais abrangente e mais claro seu significado.

Um pedal HAND BUILT é aquele que:

a) As latinhas, as placas são desenvolvidas com o auxilio de softwares;
b) As latinhas são cortadas a laser, e a pintura fica a mercê do fabricante;
c) As placas de circuito impresso são fabricadas por empresas especializadas, com nivel de perfeição e homogeneidade muito altos;
d) A montagem do pedal, ou seja, a colocação dos componentes eletrônicos e mecânicos, é feita por mãos humanas;
e) O teste do equipamento é feito por uma pessoa, com o auxílio de equipamentos especializados (osciloscópio) e amplificadores;
f) A finalização e embalagem é toda feita por pessoas.


EM RESUMO

O conceito HandMade é muito bonito, mas, não condiz a pedais que são advindos de linha de produção, aonde

existes regras, e padrões estabelecidos para que os produtos finais sejam perfeitamente iguais um ao outro.

Os pedais produzidos pela JL Pedais se enquadram no conceito HAND BUILT.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Buffer x TrueBypass


Olá amigos,

Hoje decidimos falar de um assunto muito importante, mas pouco abordado com riquezas de detalhes, e, para lhe deixar por dentro do que rola por trás da tecnologia, decidimos criar este post.

Primeiramente vamos aos conceitos:

TRUE BYPASS
Como o próprio nome diz, passagem direta, ou seja, o sinal "passa direto" pelo circuito, sem "entrar" nele.
Para esse tipo de chaveamento, usa-se uma chave mecânica que nada mais é do que 3 chaves numa só.
Essas chaves são muito caras e, para muitas empresas que buscam a redução de custo, não são alternativas viáveis. Funcionam! mas são caras.
Prós = Sinal passa direto pelo pedal, sem entrar no circuito (não há perda de sinal, ou vulgo "roubo")
Contras = É uma forma de chaveamento que pode, em alguns casos, gerar um POP ao ligar / desligar o pedal, dependendo da impedância de entrada (explicaremos isso adiante).
 
BYPASS COM CHAVEAMENTO DE LED POR TRANSISTOR
Nesse caso se usa uma chave que custa 50% da chave utilizada no true bypass, porém, são só duas chaves em uma.
Por este motivo o ligar / desligar do led é feito por um pequeno circuito eletrônico que fica ligado em paralelo com a entrada (e/ou saída) do circuito.
Veja bem que aqui o sinal já começa a ser afetado por algum circuito, e por menor que seja a perda, já começa a haver.
Prós / Contras = Perda de sinal imperceptível, mas há

BUFFER BYPASS
Aqui as "gigantes" do mundo dos pedais concentram seus esforços.
Esse sistema custa entre 15 e 20% do valor que se investiria no sistema true bypass.
Consiste em uma única chave e mais um pequeno circuito eletrônico que atua como um relê (só para ilustração).
Neste caso o sinal entra no circuito, e conforme o chaveamento (ON - OFF) ele prossegue no circuito (gerando o efeito) ou é direcionado logo para a saída (clean).
A grande briga mundial é que há uma eterna luta para deixar esse sistema o mais cristalino possível.
Prós = Sinal entra com alta impedância e sempre sairá com baixa impedância
Contras = Gráficos não mostram mas ouvidos sentem, que se você utilizar muitos pedais com essa tecnologia em seu setup, haverá uma perda de certas frequências, aonde muitos chamam de "matar o som"

IMPEDÂNCIA, O QUE É ISSO?
Simplificando, impedância é o ato de impedir a passagem do sinal. Vamos ficar com esse conceito simples para todos entender.
Quando um cabo é ligado na sua guitarra (por exemplo) existe entre a face do captador e a ponta do cabo, um alto impedimento a passagem de sinal, e, o sinal chega a ponta do cabo com uma impedância altíssima.

Vamos fazer uma comparação esquecendo eletrônica: O noivo vai ao seu casamento despenteado. Mesmo despenteado ele não deixa de ser o noivo, porém, se estivesse bem penteado todos o admirariam e diriam: "nossa como ele está bonito".

E agora? como vamos "pentear" (casar impedância) o noivo (sinal que entra na cadeia de pedais)?
Resposta = Para isso que existe o sistema Buffer.

ESTOU CONFUSO - O QUE DEVO USAR / FAZER?
Para que o sistema truebypass funcione com perfeição, em captação de frequências indesejadas  advindas da entrada de sinal de alta impedância (não bufferizado), recomenda-se que o primeiro pedal da cadeia seja um pedal que conte com o sistema buffer.
Alguns usam como buffer o afinador ou outro pedal do inicio da cadeia, porém, o mais recomendado é que se tenha um buffer não só pra chaveamento do sinal, e sim, um buffer que permita pequenas correções de perda de sinal (se necessário).


TÁ BOM, ME DIGA O QUE USAR ENTÃO
A JL Pedais desenvolveu o pedal The Booster que é um Booster Clean que conta com dois controles de equalização para corrigir as perdas de sinal geradas entre o captador de seu instrumento e o jack de entrada do primeiro pedal de efeito de sua cadeira de pedais.

Use o pedal:
- chave na posição LOW
- SEMPRE LIGADO
- boost próximo a zero (entre 8 e 9 horas)
- equalizações em 50% (12 horas)

Deixando o pedal sempre ligado, ele fará com que o sinal entre pelo Clean Boost, mas, como o Boost está próximo de zero db, não haverá amplificação, logo, o pedal servirá para casar a impedância (pentear o sinal).
Ai a grande sacada é que se você sentir que está com excesso (ou falta) de grave (ou agudo), é só regular nos controles de equalização.


COMO DEVO PROCEDER COM A REGULAGEM PARA CHEGAR NO SOM MAIS NATURAL POSSÍVEL?

1 - Ligue o The Booster como primeiro pedal da cedeia
2 - Deixe o pedal ligado
3 - Plugue a guitarra no pedal e o final da cadeia de pedais no amp, depois tire e ligue a guitarra direto no amp. Faça isso inúmeras vezes e vá regulando o pedal até chegar no timbre da guitarra igual entre ligar direto ou usar o pedalboard.

Chegando na regulagem ideal, você sempre deixará o The Booster ligado em sua cadeia de pedais, pois será ele que será o responsável por manter seu timbre com a impedância sempre casada, e, fornecerá para os demais pedais este sinal de baixa impedância e com o timbre fiel ao de seus captadores + guitarra.


CONCLUINDO
- True Bypass é a forma de comutação de sinal mais eficaz e que mais agrada os ouvidos de nós músicos,  porém, para extrair o máximo deles, é necessário um pedal Buffer para regenerar o seu sinal (casar impedâncias | pentear o sinal).

- Toda cadeia de pedais necessita de um pedal Buffer no início a fim de regenerar o seu sinal (casar impedâncias | pentear o sinal).

terça-feira, 8 de abril de 2014

Ordem dos pedais

Olá, 

Este será o primeiro tutorial do novo blog da JL Pedais, aonde abordaremos vários assuntos que geram dúvidas para a grande maioria dos músicos.

Como primeiro assunto, escolhemos a famosa ORDEM DOS PEDAIS para explicar e dar algumas dicas.

Vamos explicar a seguir as etapas desta sequencia:

ETAPA ZERO - ANTES DO SETUP DE PEDAIS

Recomenda-se sempre utilizar como primeiro pedal da cadeia um pedal tipo buffer (que pode ser o próprio afinador).

Este pedal "casará" a impedância de sua guitarra com a impedância dos circuitos eletrônicos por onde este sinal passará.

Em suposição que o setup seja 100% true-bypass, em caso de ligação direta do instrumento na cadeia, pode acontecer um assobio em volumes elevados.
Esse assobio é advindo do "descasamento" de impedância, mas, é facilmente resolvido com a utilização de um Buffer (afinador com sistema buffer ou pedal de buffer dedicado).

ETAPA ZERO B - NOISE GATE (ELIMINAÇÃO DE RUIDO)

Este pedal é destinado ao corte do ruido provindo de seu equipamento, e é comumente utilizado entre as 1 a 3A a seguir.

Dica: A maioria das pessoas a qual ´se vê usar, preferem usá-lo após o afiador, ou caso use o afinador via saída dedicada, usam entre a guitarra e Etapa 2.

Mas...é questão de gosto, porém, devendo ser usando no máximo antes da etapa 3A.

ETAPA 1 - AFINADOR

O pedal afinador é um pedal que não altera o som de sua guitarra, mas, para seu correto funcionamento, o ideal é que o sinal entre neste pedal com o som mais "redondo" possível, por isso, recomenda-se usá-lo no inicio do setup.

Dica: Se houver possibilidade de usar uma saída dedicada de algum pedal para ligação do afinador, é recomendado, uma vez que se o sinal precisar "entrar e sair" em menos pedais, a "degradação" no som será menor.

Obs.: Mesmo pedais bypass e true-bypass exercem força eletrônica sobre seu sinal, força essa, que pode ser pequena, mas num setup de 10 ou 15 pedais, você verá que haverá um acréscimo (ou decréscimo) de alguma frequência.

ETAPA 2 - FILTROS

Classificam-se nessa etapa o Wah-Wah e o Envelope Filter.

Eles atuam diretamente na grade de frequência de seu instrumento, por isso, para o correto funcionamento destes pedais, é necessário que seja imputado sinal puro.

Outro ponto a se destacar é a dependência da dinâmica da mão do músico, aonde dependendo da pegada, a sonoridade muda.

ETAPA 3 - COMPRESSORES

Este pedal nivela o sinal que sai dele, ou seja, se você tocar forte ou fraco (diz-se dinâmica) o pedal nivelará o sinal de saída para o mesmo volume.

ETAPA 3A - BOOSTER PRÉ (OPCIONAL)

Esta etapa consiste em ligar entre o compressor e os drives, um booster, aonde terá a função não de aumentar o som, e sim, de aumentar a distorção do sinal.

Um booster aumentará o nível de sinal (uns 20db - em média), e se você estiver utilizando um drive, e quiser mais ganho (distorção), basta ligar o booster antes, que ele clipará o sinal de entrada, oferecendo ainda mais distorção para seu som.

DICA: Este é o segredo que muitos não contam!

ETAPA 4 - ODF (Drives)

Esta é a etapa aonde serão conectados o Fuzz o Overdrive e o Distortion.
Essa etapa gera muita discordância entre os guitarristas, e preferimos dizer que dependerá muito do gosto pessoal de cada um.

Nossa dica: Overdrive > Distortion > Fuzz

Ligando o overdrive antes dos drives mais pesados, ele poderá servir como o booster que explicamos na etapa 3A.

ETAPA 5 - BOOSTER PARA AUMENTO DE VOLUME

Nesta etapa (após os drives) o booster serve para aumentar o volume.

ETAPA 6 - EQUALIZADORES

Comumente utilizados depois dos drives, os equalizadores também podem ser utilizados no final da cadeia de pedais (dependo do gosto pessoal).

Estes pedais servem para "temperar" o timbre de seu instrumento, adicionando ou cortando frequências desejadas e/ou indesejadas.

ETAPA 7 - PITCH SHIFTER

Este tipo de pedal altera a afinação do instrumento.
Exemplos: Tônica + 3ª | Tônica + 5ª | Tônica + 8ª up| Tônica + 8ª  down | Só som oitavado | entre outros

Muitos músicos preferem usar essa etapa após a etapa 2 ou 3, provando assim que a ordem dos pedais "não é uma ciência exata", ou seja, depende muito do ouvido e do gosto de cada um.

Faça seus testes!

ETAPA 8 - MODULAÇÕES

Nesta etapa classificam-se o Chorus, o Reverb, Phaser, Flanger, Vibe, Tremolo, entre outros.

Cada um destes efeitos fará o sinal de sua guitarra "viajar" em seu universo, por isso leia e escute bastante o som deles.

ETAPA 9 - VOLUME

Pedal para abaixar o volume do sinal vindo das etapas anteriores.

ETAPA 10 - DELAY

Considerado por muitos, um dos efeitos indispensáveis da cadeia de pedais, o delay é o efeito de repetição do som tocado.

Existem dois tipos de delays:

a) Analógicos, que degradam o som da nota tocada a cada repetição, até "não sobrar nada" (mais vintage);
b) Digitais, que repetem exatamente a mesma nota tocada, porém, vai diminuindo o volume a cada repetição, até "zerar" (mais moderno).

> POR FIM, AMPLIFICADOR


OBSERVAÇÃO: Existe ainda a opção da ligação em loop do amplificador, mas esse assunto será tratado em novo post, pois esse já ficou bem extenso.

Com isso concluímos a primeira matéria do FAQ JL PEDAIS.
Envie sua sugestão de FAQ no formulário de contato a direita desta página.
Forte abraço,